Se somar tudo o que já caminhou, alcançar a África teria, assim como a Ásia e a qualquer outro ponto do globo. Mas contudo, da sua vidinha ainda não tinha saído. Estaca zero. Ficava nesse ia e vinha, do trabalho para a casa e de casa para a cama. Cançava sem sair do lugar.
Um dia porém, como todos os outros que começavam iguais, principiou diferente. Acordou como de costume e levantou como de-maneira. Ia e três-vinha da sala para o quarto, do quarto para o banheiro e janela. Tomou um gole de café amarquente e saiu.
Encontro o sol fraco e as nuvens espessas. O bom dia corriqueiro dos corre-corres do planejados e acorrentados. O bilhete de mais alguns kilometros sem sair do lugar. Era a vida.
Seu nome é João, mas bem poderia ser Antônio ou 141087. Era um nome que ninguém sabia de quem era. Era um nome.
Pediu ao passante as horas: bastante atrasado estava. Pode ver as gotas carregadas pesarem e, enfim, não evitou que ganhassem sua retina. Sim, olhava para cima, como desde de muito menino não fazia. Vestiu-se de molhado e gripado. Correu para o abrigo da árvore. Era bonita e sisuda, triste de linda.
Resolveu por de repente chuvear a mente. Nem exitou em molher os pés da cabeça. Queria mesmo era refrescar a mente.
Encontrou passeando e escondida uma semente que estava parada no lombo de uma formiga. Viu-se em volta de todas as semente, já floridas e grandes, mas que no passado eram formidas caminhantes que venciam a chuva ou o sol.
O passado veio como uma trovoada e destinou a chorar. Acompanhava tão ou mais a chuva. Cada gota, cada mólecula, cada átomo. Era outono e a chuva tinha de parar. Parou. Assim como previa no sono, naqueles breves cinco minutos seu coração também parou. Voltou a bater mas o corpo não respondeu. Foi o suficiente.
Ninguém reparou no arco-íris que se formou, mas todos repararam no ex-João.
Um pequeno vão, uma vida e um algum chamado João
14 comentários:
...podemos mudar o conto e ao invés de José, vamos para este João, este seu da história: e agora João, a festa acabou, o dinheiro cessou, sua mulher se mandou, o patrão enfezou, a casa caiu, e sua vida...rss...muahhhh
Que texto molhado!
Parabéns!
Ui!
E pensar que existe tanta gente vestida de "João" neste mundo cão, que finge que vive deixando a vida escapar...
=***
Poxa, devia ter escrito o que tanto pensou com meu post. Acabou não escrevendo nem lá nem aqui. rs. Depois volto com calma pra ler sobre o João e comento de novo. :)
will
P!
abs
Adorei o segundo paragráfo.
Eu adoro João's *-*
Quanto tempo q eu não passava por aki!!
Muito bom o texto, principalmente essa parte:
"Seu nome é João, mas bem poderia ser Antônio ou 141087. Era um nome que ninguém sabia de quem era. Era um nome."
Adorei de verdade! =)
beeeeijo
To voltando aos poucos!! rsrss...
Temos q colokar nossa conversa em dia, mas tenho uma noticia ruim (ou não, depende do ponto de vista), agora não posso mais papear por email! =/
Seu nome é João, mas bem poderia ser Antônio ou 141087. Era um nome que ninguém sabia de quem era. Era um nome.
AMEI!
Um pequeno vão, uma vida e um algum chamado Juliana [!!] -só amei!
Por onde andas???
eu to bem... semana q vem tbm começam minhas provas da facul! qro nem ver! rsrs...
eu to bem, levando a vida!!
pois é, não da mais pra conversar pelo email do trampo, mas pelo pessoal é até de boa!!!
seus emails continuam o msm né??
depois t mando um pra genty colocar o papo em dia!! =)
beeeeijos!
Sumiu!
hosts asparagus kesharpura tashakkori fdugh humor dismissal affecting silurus planfinal judy
semelokertes marchimundui
Postar um comentário