06/05/2008

fragmentos2 [...]

Entrou e já estava lotada. Procurou um lugar vago entre os poucos restantes. Uma, duas, três, quatro ou cinco fileiras até encontrar uma cadeira. Sentou cegamente para se esconder dos olhares curiosos dos que o achavam estranho.

Era tamanha a novidade que procurou gravar todos os cantos em sua memôria. Teias, ângulos tortos e reboques feitos ao relaxo aumentavam seu tedioso dia. Por fim, numa atitulde pouco comum, deixou o lugar para tragar um pouco de ar puro. O frio balançava seu corpo e a cada rajada de vento seus dentes tremitavam, para algum ouvido mais aguçado até poderiam soar como música.

Enfim acabou a tormenta!

2 comentários:

Juliana Campos disse...

Quanto tempo vc não aparecia por aqui!
Senti falta dos teus textos ;)

Camila Vivas disse...

Ah...
Confesso que respirei fundo pra tentar capturar um pouco desse ar.

=)

Tem tempo que não passo por aqui, viu?!